Começar a investir na Renda fixa é a melhor maneira de começar nos investimentos.
Antes de mais nada, RECOMENDO COMEÇAR A INVESTIR SOMENTE DEPOIS DE ELIMINAR TODAS AS DÍVIDAS.
Portanto, ficamos ansiosos para já sair fazendo investimentos, mas vá com calma. Primeiro entenda um pouco como funcionam as coisas.
RENDA FIXA E A TAXA SELIC
A princípio, a Selic é conhecida como a taxa mãe da economia, o Banco Central a estipula de acordo com as condições econômicas atuais.
Todavia, existem outros detalhes que servem para estudos mais profundos. Precisamos apenas entender como ela funciona e como interfere nas nossas vidas.
Além disso, é comum vermos na TV e nos jornais que o governo subiu ou diminuiu a taxa Selic.
Ou seja, essa taxa serve para controlar a inflação, para medir o custo do dinheiro.
De acordo com a Selic os juros no país vão oscilar.
Logo, quando você vai financiar um imóvel ou carro você paga ao banco os juros, os juros vão seguir a taxa selic.
Em outras palavras, quando a SELIC estiver alta seus empréstimos vão ser mais caros, quando for mais baixa serão mais baratos. POR ISSO A DICA SOBRE COMO DIMINUIR SUAS DÍVIDAS.
Dessa forma, você pode consultar a taxa de juros nos últimos anos nesse link do banco central.
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros
SIMPLIFICANDO:
Taxa selic ALTA é RUIM para quem consome o crédito e BOA para quem FORNECE o dinheiro.
Taxa selic BAIXA é BOA para quem consome o crédito e RUIM para quem FORNECE o dinheiro.
INVESTIMENTO EM RENDA FIXA
Acima de tudo, um investimento é classificado como renda fixa quando seus rendimentos são previsíveis.
Portanto, se você investe R$100,00 na poupança consegue saber quanto irá receber no próximo mês.
O investimento na poupança é o mais familiar ao brasileiro, porém a maioria nem sabe as regras e seu funcionamento básico.
Dessa forma, separei esse excelente artigo do nosso parceiro O Novato na Bolsa, onde explica bem detalhado o investimento na poupança, leia aqui.
Logo, investir em renda fixa é mais seguro, mais previsível, porém oferece rentabilidade menor.
Atualmente, esses são os investimentos mais comuns da renda fixa:
- Poupança
- CDB
- Tesouro Direto
- LCI e LCA
- Letra de Câmbio
- CRI/CRA
Agora, não se preocupe em entender cada um, aos poucos você vai se familiarizando.
Particularmente gosto muito do Tesouro Direto, por ser bem seguro, de fácil entendimento e rendimento maior que poupança.
O QUE É TESOURO DIRETO?
Primordialmente, é um título público de renda fixa, nada mais do que você emprestar seu dinheiro para o governo.
Enfim, o governo precisa de dinheiro para custear suas operações, construir rodovias, hospitais, pagar fornecedores, funcionários.
Sobretudo, ao emprestar seu dinheiro, você receberá juros.
Portanto, uma grande vantagem desse investimento é a segurança, pois é mais fácil um banco falir do que um país inteiro.
De antemão, dentro do tesouro direto existe títulos diferentes, cada um tem seus detalhes e mudam de acordo com o tempo. Atualmente são esses:
CONHECENDO O TESOURO SELIC
Antes de mais nada, vamos entender mais sobre o TESOURO DIRETO SELIC, é o investimento DIRETAMENTE LIGADO A TAXA SELIC.
Para exemplificar, a famosa poupança também rende de acordo com a mesma Selic, porém poupança possui essa regra: rendimento de 70% da taxa Selic enquanto ela estiver abaixo de 8,5% ao ano. … Quando a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança vai render 0,5% ao mês + TR.
Logo, a poupança nunca vai te render mais do que 0,5% ao mês, ou seja, o tesouro Selic rende mais que a poupança.
Contudo, o Tesouro Selic possui data de vencimento em 01/03/2025, automaticamente nessa data seu titulo é vendido e você recebe todo valor investido mais os juros.
Ainda assim, é importante explicar que você pode resgatar seu dinheiro quando quiser, o dinheiro NÃO FICA “PRESO”, não possui carência de resgate.
Essa aplicação é muito usada para as reservas de emergência, pois são seguras e rendem mais que a poupança. Sugiro você adotar a mesma prática.
Em conclusão, estude mais e conheça os detalhes de cada investimento.
Além disso, fique atento a Tabela do Imposto de Renda:
Até 180 dias – 22,5%
De 181 a 360 dias – 20%
De 361 a 720 dias – 17,5%
Acima de 720 dias – 15%
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