Caros leitores e investidores! Hoje, vamos falar um pouco sobre o HGRU11, fundo imobiliário de tijolo da Credit Suisse. 

No texto você irá encontrar informações sobre:  

• CSHG Renda Urbana – Fundo De Investimento Imobiliário – FII (HGRU11) 
• Portfólio do HGRU11
• Dividendos
• FIIs com HGRU11 no Portfólio 
• Riscos do Fundo.
• Considerações Finais. 

 Boa Leitura! 

CSHG Renda Urbana Fundo de Investimento Imobiliário (HGRU11): 

Considerado um fundo imobiliário do segmento hibrido, CSHG Renda Urbana Fundo de Investimento Imobiliário (HGRU11) teve seu início em 27 de abril de 2018. 

CNPJ do fundo: 29.641.226/0001-53

Administrador: Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora De Valores S.A.

CNPJ do Administrador: 61.809.182/0001-30

Gestora: Credit Suisse.

Taxa de Administração: 0,7% a.a. sobre o valor de mercado das cotas do Fundo.

Taxa de Performance: 20% da rentabilidade apurada da distribuição do que exceder IPCA + 5,5%.

Patrimônio Líquido: R$ 2,1 Bilhões.

Quantidade de cotas emitidas: 18.406.458 (dezoito milhões quatrocentos e seis mil quatrocentos e cinquenta e oito) cotas.

Número de Cotistas: 195.452 (cento e noventa e cinco mil quatrocentos e cinquenta e dois) cotistas. 

Valor patrimonial por cota: R$ 123,44

Participação no IFIX: 2,0%, ocupando a 11° (décima primeira) posição. 

O fundo CSHG Renda Urbana Fundo de Investimento Imobiliário (HGRU11) tem como objetivo a obtenção de renda e ganho de capital, através de investimento em imóveis urbanos de uso institucional ou comercial, com a aquisição para posterior locação, exploração do direito de superfície ou alienação.

Portfólio HGRU11: 

A distribuição do patrimônio do Fundo conta hoje com R$ 2,1 Bilhões, sendo R$ 1,862 Bilhões investidos em imóveis para aluguel, R$ 390 Milhões em cotas de outros fundos imobiliários e R$160 Milhões em CRI’s.

O Fundo possui participação total ou parcial em 77 imóveis, distribuídos em 7 diferentes estados, sendo 66,9% no estado de São Paulo e 11,7% no estado do Paraná.

Com uma participação de praticamente 100% em seus imóveis, o Fundo HGRU11 soma um total de 435 mil m² de ABL própria. 

Em fevereiro de 2023, o portfólio do HGRU11 contava com uma vacância física de 1,1%.

Fonte: CSHG.

Por fim, podemos destacar que com relação a tipicidade dos seus contratos, 81,1% de seus contratos são atípicos e 18,9% são típicos.

HGRU11 Dividendos:

Em março de 2023, o Fundo distribuiu R$ 0,85 por cota aos seus investidores. 

Baseado na data base de 28 de fevereiro de 2023 com o valor da cota de R$ 114,30 no fechamento do mercado secundário. 

A distribuição representa um (DY) dividend yield de 0,74% a.m. 

Já se considerarmos os últimos 12 meses, representa um (DY) dividend yield de aproximadamente 8,9% a.a.

FIIs com HGRU11 no Portfólio: 

Existem 14 fundos imobiliários que possuem o HGRU11 em seu portifólio.

Tendo o HGFF11 a maior posição com 192.978 (cento e noventa e dois mil novecentos e setenta e oito) cotas.

O KISU11 possui a segunda maior posição com 119.103 (cento e dezenove mil cento e três) cotas.

 Fonte: Status Invest.

RISCOS DO FUNDO HGRU11: 

E quais riscos devemos levar em consideração neste tipo de fundo imobiliário?  

Os principais riscos são: 

Primeiramente, o risco normal de mercado, que está diretamente relacionado à oscilação no valor das cotas dos Fundos Imobiliários, fato que afeta o mercado em geral, devido a política, guerras, inflação, aumento da taxa de juros etc.

Risco de vacância, pois mesmo tendo uma vacância física de apenas 1%, caso algum de seus inquilinos decida pela não renovação ou pelo rompimento do contrato de locação ela passa a aumentar, diminuindo o valor pago de dividendos para seus cotistas e esse é um risco que não deixa de existir nesse tipo de Fundo e que faz com que muitos de seus investidores fiquem atentos com relação ao aumento ou não da vacância.  

Riscos com a inflação, pois pode ocorrer de o Fundo não conseguir repassar tal reajuste do aluguel para os locatários, podendo causar assim um não aumento no valor dos dividendos dos seus cotistas ou causar alguma rescisão de contrato caso o locatário não possa pagar tal reajuste.

Risco de inadimplência, pois mesmo tendo bons inquilinos, esse risco nunca pode ser desconsiderado.

E por fim e não menos importante, o risco referente a alavancagem do Fundo, que é quando o Fundo aumenta o seu patrimônio por meio de dívidas, tal alavancagem hoje se encontra no valor de R$ 190 milhões o que corresponde a um índice de alavancagem líquido de 4,1%.

Tal informação referente a alavancagem e a outras informações, pode ser verificado através do relatório gerencial do Fundo, clique aqui para ter acesso ao mesmo.

O ideal é se fazer uma comparação do Fundo HGRU11 com outros Fundos do mesmo seguimento para se ter uma melhor análise de risco x retorno. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS: 

Tendo início em 27 de abril de 2018.

Em primeiro lugar, o CSHG Renda Urbana Fundo de Investimento Imobiliário (HGRU11) possui bons imóveis, com uma boa distribuição geográfica.

Em segundo lugar, com relação a sua liquidez o Fundo possui uma ótima base de cotistas, 195.452, tal crescimento dessa base deve-se pela boa gestão da Credit Suisse, que diante de todas as dificuldades do mercado, continua conseguindo fazer um excelente trabalho por meio de uma gestão ativa e transparente com os seus investidores.

Portanto, trazendo um excelente retorno com o aumento dos dividendos pagos através do repasse do reajuste do aluguel aos seus inquilinos e da compra em atacado e venda em varejo de diversos imóveis das Lojas Pernambucanas.

Por fim, é bom se falar que embora a gestora Credit Suisse venha fazendo um excelente trabalho, devemos nos atentar para o índice de 4,1% de alavancagem do Fundo, que embora seja considerado um percentual baixo diante do valor patrimonial do Fundo e segundo os relatórios da gestora encontra-se controlado, ainda continua sendo um risco que devemos ficar acompanhando.

Em resumo, gostamos da tese do fundo, dos movimentos da gestora. Mesmo em um cenário desafiador o fundo vem mantendo bons rendimentos.

Além isso, é importante você analisar sua carteira e tomar a decisão de investir ou não nesse fundo.

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