RBVA11 vale a pena? Muitos investidores se questionem nesse momento complicado do fundo.
Antes de mais nada, vamos abordar a queda da cotação que o fundo imobiliário teve nos últimos meses e todo problema com o Santander.
Essa confusão com o Santander gerou bastante polêmica e um Advogado e investidor fez seu relato, confira aqui.
CONHECENDO O RBVA11
Conforme consta no regulamento, o Fundo teve início em Novembro de 2012 com foco em imóveis para o varejo.
Posteriormente em Abril de 2020 foi anunciada a incorporação do outro FII chamado SAAG11 ( Santander Agências ).
Após a fusão tornando-se o maior fundo de varejo do Brasil com mais de 70 imóveis em 7 estados brasileiros, caso queira acessar o relatório do fundo clique aqui.
PERFIL DE GESTÃO: Ativa
ADMINISTRADOR E GESTOR: Rio Bravo
ESCRITURADOR DAS COTAS: Itaú Securities Services
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO: 0,651% a.a. sobre o Valor de Mercado.
O objetivo do Fundo: É a realização de investimentos imobiliários de longo prazo, por meio da aquisição e posterior gestão patrimonial de imóveis de natureza comercial.
A parcela do patrimônio do Fundo não aplicada nos Ativos Imobiliários poderá ser aplicada em ativos de renda fixa.
Atualmente os locatários são empresas de grande porte: Santander, Caixa, C&A, Centauro, GPA, Iguatemi. Os contratos estão divididos em 93% atípico e 7% típico.
FUTURO DO RBVA11
Portanto, é possível perceber que o fundo possui uma grande quantidade de imóveis.
Sobretudo com vários locatários de grande porte, diversificação regional e uma gestora com bom histórico.
Contudo sua cotação teve uma queda de 20% do final de junho até outubro, o que explica esse movimento?
Ou seja, bancos fechando agências é uma ameaça ao futuro desse fundo.
Além do fechamento de agências, recentemente o Banco Santander entrou na justiça.
Surpreendentemente questionando valores de aluguéis ( os processos foram rejeitados).
Além disso, o banco divulgou nota informando que não irá renovar os contratos de aluguel que vão acabar em 2022 e 2023.
Como resultado, espera-se uma queda nos aluguéis.
Devido a relevância no portfólio atual, correspondente a 66% das receitas conforme figura abaixo.
Inegavelmente, podemos atribuir a essa queda acentuada na cotação a soma desses acontecimentos.
Em resumo, isso trouxe uma grande incerteza aos investidores .
Logo, muitas pessoas venderam e a cotação caiu.
O futuro do fundo que possivelmente perderá boa parte de sua receita gerou receio no mercado financeiro.
Lembrando que esse artigo não é recomendação de compra ou venda de ativos.
Fontes do artigo: Mundo Fii; Fundamentei ; Statusinvest; Fundamentus, relatório gerencial.
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